Foto Histórica

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terça-feira, 29 de novembro de 2011

RELEASE ATUALIZADO

RELEASE
PROJETO AQUI-Ó JAZZ
Resgate do Jazz e da Música Instrumental de Belo Horizonte

Com a bandeira de "Aqui-Ó Jazz", Toninho pretende resgatar a cultura musical dos anos 50 e 60 em Belo Horizonte, recuperando registros, criando um calendário de programação com jam sessions, debates, workshops e oficinas, encontros regulares com músicos de todas as vertentes e criando um banco de dados de áudio e vídeo.
Iniciado há 3 meses, o projeto Aqui-Ó Jazz já realizou 14 jam sessions no Espaço 7 Cumes na savassi, com participações de Toninho Horta, Juarez Moreira, Chiquinho Amaral, Cliff Korman, Cleber Alves, Magno Alexandre, Beto Lopes , Laércio Vilar, Aécio Flávio e Célio Balona entre outros; e ainda músicos da nova geração e estrangeiros que visitaram o espaço cultural. Neste tempo, foi realizado também workshop com o guitarrista e cantor americano John Pizzarelli, e a palestra “Valorização do Músico no Cenário Instrumental” ambos no Conservatório UFMG. Em parceria com a Casa Una - onde foi realizado o encontro Festa do Músico, em 22 de novembro-, será realizado uma vez por mês palestras, debates, bate papo com Jam sessions .
As próximas ações do projeto são as oficinas instrumentais e o calendário de programação de jazz de BH.
"O Brasil e o mundo precisam conhecer a história do jazz e da música instrumental de Belo Horizonte, que sem dúvida, é mais rica e criativa do nosso país”, acrescenta Toninho Horta.


quarta-feira, 17 de agosto de 2011

RESGATE DO JAZZ E DA MÚSICA INSTRUMENTAL DE BELO HORIZONTE



Toninho Horta, o músico brasileiro mais atuante no circuito do jazz internacional, organizou dia 6 de junho de 2011, um encontro com instrumentistas de várias gerações para uma foto histórica no Instituto de Educação. Foi lá que, em 1962, seu irmão Paulo Horta ganhou o prêmio de "Melhor Contrabaixista", no Festival de Jazz e Bossa Nova, como integrante do Conjunto de Aécio Flávio, que também conquistou o prêmio de "Melhor Grupo Instrumental".
Liderando o “Jazz Fã Clube” nos anos 50, Paulinho, como era chamado pelos amigos, foi um dos precursores do Jazz em Belo Horizonte. Para Toninho, os músicos daquela época são seus ídolos e gurus musicais. Deram uma contribuição decisiva para a qualidade da música de Minas Gerais, influenciando o movimento "Clube da Esquina" e novas gerações de instrumentistas.

Em 1986, Toninho criou e produziu junto com a UFOP o "I Seminário Brasileiro da Música Instrumental" na cidade de Ouro Preto. Foi uma iniciativa importante com o objetivo de chamar a atenção para a música de qualidade no Brasil, através de cursos, workshops e concertos durante 20 dias. Alem de registros de vídeo, áudio e fotografia feitos na época, o acervo musical do seminário conta com seu mais importante produto, o "Livrão da Música Brasileira". Esta importante pesquisa contém mais de 500 partituras, informações técnicas e dados biográficos de seus compositores. O projeto está programado para ser lançado ainda em 2011, comemorando 25 anos do inicio da pesquisa.

A bandeira de "Aqui Ó Jazz" relembra o mais importante espaço da música instrumental dos anos 90 em Belo Horizonte, que foi o "Bar e Espaço Cultural Aqui Ó". Com ela, Toninho pretende resgatar a cultura musical desde os anos 50, recuperando registros, criando um calendário de programação de jam sessions e promovendo festivais, workshops, debates, encontros bimestrais com músicos e a criação de um banco de dados de áudio e vídeo.

Vários músicos representativos estiveram presentes na foto histórica, como a geração da década de 60: Aécio Flavio, Marilton Borges, Célio Balona, Marcos de Castro, Zé Geraldo, Sampaio, Washington Toledo, Vavá, Gracinha Horta e Getúlio entre outros. Além dos novatos, artistas e músicos de renome como: Juarez Moreira, Celso Moreira, Júlio Marques, Bárbara Cristina, Chico Amaral, Túlio Mourão, Cléber Alves, Magno Alexandre, Geraldo Alvarenga, Valéria Costa Val, Carla Andréia, Sérgio Santos, Ivan Correa, Rodrigo Borges, Ian Guedes, Eugênio Aramuni, Tattá Spalla, Luiz Paulo Ramos, João Antunes, Thiago Nunes, Eros Fresiq, Beethovinho, Daniel Silveira, Karel, Marcos Kern. Cesquatro, Beto Lopes, Warley Mascarenhas, Marcelo Nébias, Wilson Lopes e André Queiroz (Limão). Na ocasião também foram registradas as presenças de Cliff Korman (pianista) e Jimmy Duchowny (baterista), músicos de Jazz de Nova Iorque que residem hoje no Brasil.
"O Brasil e o mundo precisam conhecer a história do jazz e da música instrumental de Belo Horizonte, que sem dúvida, é a mais rica e criativa do país", acrescenta Toninho Horta.